sábado, 28 de maio de 2005

Ecos do Passado



Que no retrato tenha ficado gravado um instante de um tempo, breve momento que ainda marca o nosso presente - fragmentos contínuos sem registo - não restam dúvidas. Mas vidas inteiras, sucessão de inúmeros momentos iguais a esse, que na simples matemática do tempo tiveram mais peso, não deixaram outras marcas mais profundas?

quinta-feira, 26 de maio de 2005

OLÉ! OLÉ! GLORIOSOS OLÉ!


quarta-feira, 25 de maio de 2005

Blogger com problemas?

É o que me parece. A caixa dos comentários não parece estar a funcionar bem. As minhas desculpas pelo facto.

terça-feira, 24 de maio de 2005

Nerds das estrelas!

24 May 2005
LIGHT-SABRE DUEL PUTS TWO IN HOSPITAL
TWO Star Wars fans are in a critical condition in hospital after duelling with lightsabres made by filling fluorescent light tubes with petrol. The pair - a man aged 20 and a girl of 17 - are believed to have been filming a mock fight when one of the devices exploded in woodland on Sunday.They were rushed to West Herts Hospital before being transferred to the specialist burns unit at Broomfield Hospital, Chelmsford, in Essex.Police say a third person present at the incident was questioned.


sábado, 21 de maio de 2005

Quando andar de bicicleta era difícil III



O presente é um instante irrecuperável. Um retrato perpetua-o indefinidamente no tempo, repetindo-o em outros presentes. Nesses, essoutro deixa de ser presente para se transformar num instante de um passado. Contudo, no retrato, o presente continua a ser presente. Olhá-lo desta forma é viajar no tempo, para outro tempo, que embora não seja nosso, passa a ser.

quinta-feira, 19 de maio de 2005

Quando andar de bicicleta era difícil II


Jonas jamais se tinha posto em cima de uma bicicleta. Mesmo assim, e a pedido de sua mãe, lá tirou a fotografia. Jonas ciclista, pensou. Quando me virem, nem vão acreditar. Para o ano compro um bicicleta e aprendo a andar. Entretanto o fotógrafo lá o mandou sair da pose. «Passe por cá daqui a um mês». Entretanto emigrou. Nunca mais pensou no retrato.

quarta-feira, 18 de maio de 2005

Momentos fugazes



Uma alma por detrás do olhar, um sorriso ténue que escondia sentimentos indecifráveis. Úrsula ainda esboçou pensamentos de mandar o retrato para a sua tia Maria ou para a sua irmã. Andava atarefada com o enxoval da prima e com os pequenos afazeres da casa. Falava pouco. Foi atropelada nesse mesmo dia por uma carroça que havia perdido os freios.

Quando andar de bicicleta era difícil



Este senhor jamais sonhou um dia ser posta de blogue. Pimpão, tirou a foto com o melhor fato de ciclista, fez pose e, porventura, imaginou o retrato como prenda de casamento ou de noivado. Nem houve lugar para muita conversa filosófica. Foi o que foi e já se foi.

terça-feira, 10 de maio de 2005

A dúvida de Coriolis



Ontem aprendi algo muito útil e deveras perturbante. De vez em quando ouvem-se umas coisas interessantes daqui de dentro, as pessoas passam por aqui, sentam-se na pedra de mármore, conversam, discutem, etc e um tipo aqui não pode deixar de ouvir, que remédio! É uma maldição. Mas por vezes até compensa estar aqui na cova.

Ontem à tarde a conversa entre 2 marmelos que aqui apareceram foi avassaladora, tão avassaladora que nem dormi nada hoje à noite (excusado será dizer que a porca da Simone roncou que nem uma porca, a inculta!).

Passo a explicar o que me manteve acordado toda a noite:

A água quando sai pelo ralo da bacia, da sanita, do bidé, da banheira, etc sai sempre em rotação no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio. Isso acontece porque estamos no hemisfério norte.

Chama-se a força de Coriolis.

Se tiverem uma força a contrariar a direcção dessa rotação é claro que vai rodar na direcção contrária, mas quando as duas forças se equilibram a tendência é a água começar a rodar outra vez no sentido contrário aos ponteiros do relógio.

Mas ontem também ouvi que isto é uma farsa! Que esta força é fraca demais para afectar objectos tão pequenos como a água da banheira.

Não sei em quem acreditar! Será que o Coriolis era um mentiroso e aldrabão?

Alguém pode fazer essa experiência aí fora, por favor?

É que aqui dentro não tenho nem lavatório, nem banheira, nem sanita, nem o raio que o parta!

Obrigado.

Jean Paul Sartre

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quarta-feira, 4 de maio de 2005

Há dias em que me sinto...

assim: