terça-feira, 25 de janeiro de 2005

Está lá? Quem fala?



Kant e espante as suas mágoas.

Oiça a música aqui: Está lá? Quem Fala?


"Eu Só Telefonei Para Dizer Que Te Amo"

por Maravilhoso Esteves


Não há fim de ano, para celebrar

Não há chocolate coberto de bombons em forma de coração para dar
Não há 1º dia de Primavera,
Não há canção para cantar,

A bem dizer, este é apenas mais
um dia vulgar

Não há chuva de Abril,

Não há o desabrochar das flores,

Não há casamento ao Sábado no mês de Junho

Mas o q'é q'é issó meu?

É algo verdadeiro

Feito destas três palavras que eu tenho que te dizer ao ouvido


Eu só telefonei para dizer que te amo,

Eu só telefonei para dizer o quanto me preocupo,

Eu só telefonei para dizer que te amo,

E vem direitinho do fundo do meu coração.


Não há a época alta do Verão

Não há o calor de Julho

Não há lua da colheita para iluminar a ternurenta noite de Agosto

Não há brisa de Outono

Não há folhas a cair

Nem mesmo os pássaros a voar para os céus do sul.


Não há sol de balança

Não há Carnaval

Não há Dia de Todos os Santos para toda a alegria de Natal que tu trazes contigo

Mas o q'é q'é issó meu?
Apesar de ser tão velho e ao mesmo tempo tão novo

Para encher o teu coração como nenhumas três palavras conseguirão fazê-lo


Eu só telefonei para dizer que te amo,

Eu só telefonei para dizer o quanto me preocupo,

Eu só telefonei para dizer que te amo,

E vem direitinho do fundo do meu coração.


Eu só telefonei para dizer que te amo,

Eu só telefonei para dizer o quanto me preocupo,

Eu só telefonei para dizer que te amo,

E vem direitinho do fundo do meu coração.


Do meu coração!

Do meu coração!


Tradução: Jean Paul Sartre

sexta-feira, 21 de janeiro de 2005

Olá!



"Olá!"
Por Lionel Rijo

Oiça a música aqui: OLÁ! E cante! Não confundir com Kant ...


Eu tenho estado sozinho contigo, dentro da minha mente.
E nos meus sonhos eu beijei-te os lábios, milhares de vezes.
Por vezes eu vejo-te passar do lado de fora da minha porta.

Olá!
É por mim que estás a procurar?

Posso vê-lo nos teus olhos, posso vê-lo no teu sorriso.
É tudo aquilo que eu sempre quis possuir e os meus braços estão totalmente abertos
Porque tu sabes o que dizer e tu sabes o que fazer, tu...
E eu quero-te tanto dizer...
Eu te amo

Eu anseio por ver o reflexo do sol no teu cabelo
E dizer-te vezes sem conta, como me preocupo contigo.
Por vezes sinto que o meu coração vai exceder a sua capacidade de armazenar sangue

Olá!
Tenho mesmo que te deixar saber!

Porque eu imagino onde estarás tu, e imagino o que farás tu
Estarás nalgum sítio a sentir-te sozinho, ou estará alguém a amar-te o rabo!?
Diz-me como ganhar o teu coração, porque eu não tenho nenhuma pista.
Mas deixa-me começar por dizer...
Eu te amo

Porque eu imagino onde estarás tu, e imagino o que farás tu
Estarás nalgum sítio a sentir-te sozinho, ou estará alguém a amar-te o rabo!?
Diz-me como ganhar o teu coração, porque eu não tenho nenhuma pista.
Mas deixa-me começar por dizer...
Eu te amo

Tradução: Jean Paul Sartre

quarta-feira, 19 de janeiro de 2005

O Estrangeiro Extra-Terrestre de Titan



EU QUERO SABER O QUE É O AMOR

Estrangeiro
(Foreigner)

Tenho que tirar algum tempo
Algum tempo para repensar as coisas
É melhor eu começar a ler entre as linhas
No caso de precisar quando for mais velho

Agora tenho que subir esta montanha
É como se tivesse o mundo inteiro em cima dos meus ombros
Através das nuvens vejo o amor a brilhar
Que me mantém quente à medida que a vida se torna fria

Na minha vida tenho tido dores de coração e sofrimento
Não sei se vou conseguir passar pelo mesmo outra vez

Não posso parar agora, viajei de tão longe
Para mudar esta vida solitária

Eu quero saber o que é o amor
Eu quero que tu me mostres
Eu quero sentir o que é o amor
Eu sei que tu me podes mostrar

Vou tirar algum tempo
Algum tempo para olhar à minha volta
Já não me resta nenhum lugar para me esconder
Parece que o amor finalmente me encontrou

Na minha vida tenho tido dores de coração e sofrimento
Não sei se vou conseguir passar pelo mesmo outra vez
Não posso parar agora, viajei de tão longe
Para mudar esta vida solitária

Eu quero saber o que é o amor

Eu quero que tu me mostres

Eu quero sentir o que é o amor

Eu sei que tu me podes mostrar


Eu quero saber o que é o amor

Eu quero que tu me mostres

Eu quero sentir, eu quero sentir o que é o amor

E eu sei, eu sei que tu me podes mostrar


Vamos falar de amor

Eu quero saber o que é o amor, o amor que sinto cá dentro

Eu quero que tu me mostres, e estou a sentir tanto amor

Eu quero sentir o que é o amor, não, tu não te consegues esconder

Eu sei que tu me podes mostrar, Ei!


Eu quero saber o que é o amor, vamos falar de amor

Eu quero que tu me mostres, eu quero senti-lo também

Eu quero sentir o que é o amor, eu quero senti-lo também

E eu sei eu sei, eu sei que tu me podes mostrar

Mostra-me que o amor é real, Ei!

Eu quero saber o que é o amor...
Mostra-me, Mostra-me, Mostra-me

Tradução: Jean Paul Sartre

terça-feira, 18 de janeiro de 2005

Recomendações narcisísticas

A não perder:

«I like walking in the park
When it gets late at night

I move 'round in the dark

And leave when it gets light

I sit around by day

Tied up in chains so tight

These crazy words of mine

So wrong they could be right


What do i get out of this

I always try, i always miss

One of these days you'll go back to your home

You won't even notice that you are alone

One of these days when you sit by yourself

You'll realise you can't shaft without someone else

In the end you will submit

It's got to hurt you a little bit


Sub-Culture (New Order "Low-life")


Letra: Bernard Summer»

A última posta d'O Pretencioso, num
dos blogues de referência, Lixo (http://lixonline.blogspot.com/).

quinta-feira, 13 de janeiro de 2005

Salpicos amarelados

Verdade seja dita, com este frio não apetece nada mijar sentado.

ass: Jean Paul Sartre

quarta-feira, 12 de janeiro de 2005

O bloco do Joaquim (1)

Desde que o colocaram no poço , Joaquim ganhara um súbito interesse pelo desenho.
Perante as 2 toupeiras que tinha como companhia, o bloco que lhe tinham dado como comida parecia, de facto a opção mais racional.

Nunca mais se ouviu falar de joaquim nem das toupeiras , mas o seu bloco agora desfragmentado alimentou as mais variadas teorias.


papel

domingo, 9 de janeiro de 2005

Lixo Memórias

Estive cá a pensar e...

Imaginei a seguinte história em que o personagem principal tivesse um estilo de actuar e falar bastante singular:

Um gajo em quem ninguém acreditava em nada do que fizesse ou dissesse...
Mas a sua intenção em falar assim não era de malícia ou sequer malvadez. Apenas teve o azar de nascer com um estilo de prosa que é sempre mal interpretado pelos outros.

Um gajo que assimilava todos os tiques mentirosos, maliciosos e sarcásticos dos outros ao seu redor e que depois, naturalmente, devido à sua tendência utilizava esses mesmos maneirismos "maléficos" para comunicar.

Não conseguia parar, era inevitável... Ele bem tentava contrariar a sua tendência, mas esta era demasiado forte... dia após dia, ano após ano a sua verborreia comunicativa era cada vez mais densa e eficaz no efeito destrutivo que causava nos outros.

Um gajo que optou por ficar mudo para o resto da vida...
Até que um dia chegou à conclusão que só isso não bastava e resolveu isolar-se completamente de todos aqueles que pudessem ter uma má influência sobre ele...

Fugiu para os Alpes Suíços e tal não foi o seu espanto, quando num vale profundo encontrou uma comunidade de gajos, que como ele, haviam tido a mesma ideia de fugir para aquele sítio, devido exactamente às mesmas circunstâncias.

Falavam todos como ele e todos absorviam uns dos outros esses mesmos modos... Até que não restava nada para absorver.
Sempre que chegava um novo refugiado (vulgo reco), havia uma assimilação quase instantânea dos seus modos por parte de todos. E desta forma a comunidade ia crescendo cada vez mais e mais...

Como eram as únicas pessoas ali e todos tinham as mesmas tendências em falar deste modo, ninguém se irritava com ninguém, porque sabiam de antemão que a maneira de falar de todos era apenas isso mesmo... uma maneira de falar.

A vida nesse sítio podia até ser considerada bastante monótona... mas muito pacífica, apesar do palavreado aparentemente irritante, sarcástico e egoísta de toda a comunidade... a paciência abundava.

Ao fim do primeiro dia, o nosso amigo recém chegado estava finalmente em casa. Tinha finalmente encontrado a paz que lhe fugira durante toda a vida. Até que na alvorada do segundo dia, quando todos ainda dormiam, do meio do denso arvoredo surgiu um Marmoto* gigante e comeu toda a comunidade às dentadas.

FIM






*Marmoto

O Marmoto é uma espécie de Esquilo da Mongólia

Nome científico: Meriones unguiculatus


O Marmoto não é muito apegado ao dono como o cão. O Esquilo da Mongólia ou Marmoto tem intensos instintos de animal selvagem. A expectativa de vida deste animal é de três anos, mas pode chegar até aos quatro anos de vida. O Marmoto é nativo das áreas desérticas da Mongólia e nordeste da China, são animais fáceis de serem mantidos em cativeiro, mas se conseguem fugir...

No seu ambiente de regiões desérticas e semi-desérticas, vivem em tocas escavadas sob a areia e passam o dia arrumando a casa, são activos de dia e à noite, mas não são barulhentos. No seu habitat natural, vive em bandos de até 40 animais. Embora já tenham sido vistos a deambular sozinhos esbracejando repetida e frenéticamente os braços por cima da cabeça...

O Marmoto é um excelente animal de companhia, gostam de roer papelão, tubos de papel higiênico (aqueles rolos de papelão que ficam no meio do papel higiênico), madeiras e outros. São facilmente manuseados, mas, se forem mal tratados, podem ficar agressivos...

É um animal limpo, curioso, e, ao contrário do que muita gente acredita, são muito desarrumados, adoram retalhar papel e espalhá-lo pela gaiola. O Marmoto é um dos 10 animais de estimação favoritos nos lares americanos e a sua criação tem vindo a aumentar cada vez mais na Suécia...

Características do Marmoto:
É pequeno (embora já tenham sido avistados Marmotos com mais de 10 metros de altura nas florestas virgens da Mongólia), com cerca de 10 cm de corpo e quase nove de cauda, patas dianteiras pequenas, com as quais apanha os alimentos. As patas são maiores com média de 3 cm; olhos grandes, orelhas pequenas e sensíveis ao menor som; já os dentes incisivos da frente, como os do coelho, crescem durante toda a vida... Aqueles que não param de crescer são abandonados pela comunidade...

A sua cor original é o marrom-dourado com as pontas do pêlo pretas. Mas existem varias mutações obtidas em cativeiro, marrom claro, marrom escuro, preto, preto-amarronzado, albino (com os olhos vermelhos), cinza, cinza-amarronzado, ouro prateado, entre outras.

Evite dar banhos ao Marmoto, isso pode provocar problemas sérios de saúde, como por exemplo: pneumonia. Podendo também assumir um comportamento altamente vingativo e destrutivo sem uma razão aparente que justifique tal acto...


ass: Jean Paul Sartre

Que seca...



ass: Jean Paul Sartre